Design, uma palavra inglesa que significa “concepção”, significa desenho e projeto, esboço e intenção. Toca muitos campos: arquitetura, mobiliário, objetos quotidianos, ferramentas tecnológicas, design de interiores… mas ninguém sabe ao certo o que é, há quem o caracterize como uma moda, um estilo ou simplesmente uma abordagem puramente estética, e é, é tudo isto e muito mais.
Para citar A. Cádiz, o diretor da escola ENSCI de design “o designer deve ter a capacidade de formalizar e desenhar porque tudo termina com forma e objeto.”
Sem seguir passo a passo a sua evolução desde o final do século XIX, as suas escolas de pensamento, os seus estilos e movimentos artísticos, os diferentes contextos históricos e económicos, vamos reter três grandes temas em torno dos quais o design é articulado e definido:
- Inovação técnica e tecnológica ao serviço da produção industrial (em oposição à beleza do objecto único): encontrar utilizações para inovações e descobertas científicas (materiais, materiais, tecnologia).
- Funcionalidade: “a forma segue a função”, para satisfazer as necessidades, a pedido, para melhorar o ambiente humano.
- Multidisciplinaridade em face do desenvolvimento cada vez maior das áreas de estudo: industrial, arquitetura, mobiliário, de espaço, gráfico, de moda, ecológico, digital… e até mesmo design de som.
O design é acima de tudo um grande trabalho de concepção e criatividade. Para além de uma pesquisa estética, a reflexão é profundamente técnica, com considerações (e constrangimentos) industriais, ambientais, económicos e sociais.
“A particularidade do design é que não existe uma definição única e definitiva, uma vez que é reinventado em cada época, acompanhando as evoluções, culturas e contribuições dos designers de todo o mundo.”
